domingo, 24 de outubro de 2010

Pré Sal: Interesses não só nacionais.

A descoberta do campo de Tupi, por exemplo, única área do pré-sal cujas reservas foram dimensionadas por meio de testes de produção até o momento, foi feita por um consórcio que inclui a britânica BG (que vai ficar com 25% do que o campo produzir), a portuguesa Galp Energia (que ficará com 10%) e a Petrobras (que terá direito a 65%). O mesmo acontecendo com os outros campos, com percentuais e empresas diferentes.Já foram descobertos no Pré-Sal da Bacia de Santos os campos de Iara, Carioca, Júpiter, Caramba, Bem-Te-Vi, Parati, Guará e Ogum.
Uma estimativa feita pelo Credit Suisse, fala em algo entre 30 e 50 bilhões de barris – o que já aumentaria em cerca de quatro vezes as reservas provadas brasileiras, que contavam com 12,1 bilhões de barris em janeiro deste ano. Mas os números podem ser ainda maiores. Alguns acreditam que o pré-sal poderia esconder no mínimo 100 bilhões de barris – o que colocaria o Brasil em 6º lugar entre as maiores reservas de petróleo do mundo.
O ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo, Newton Monteiro, afirma que o pré-sal pode guardar 338 bilhões de barris, o que faria do Brasil o maior detentor de reservas provadas do mundo, superando de longe a Arábia Saudita – hoje com 264 bilhões de barris.
Para efeito comparativo, se o preço por barril de petróleo cair para US$ 100 dólares, os 338 bilhões de barris dariam uma renda em potencial de US$ 33,8 trilhões de dólares. Quase três vezes o PIB dos Estados Unidos ou 19 vezes o PIB brasileiro.

Um comentário:

  1. Caralho, isso vai mexer com a econômia, mas e a ecologia? Tem tantas formas de ganhar dinheiro, pra que escolher a que fode com o meio ambiente? Fuck you "Pré sal"

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